A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e atividade sexual, num determinado período da sua existência.
A puberdade é um período em que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas. É neste período que o corpo desenvolve-se física e mentalmente tornando-se maduro e o adolescente fica capacitado para gerar filhos. Ela não deve ser confundida como sinônimo da adolescência, visto que a puberdade faz parte da adolescência. Nesta fase, são observadas mudanças tais como: crescimento de pelos, crescimento dos testículos e aparecimento dos seios.
O marco principal da puberdade para os homens é a primeira ejaculação, que ocorre em média aos 13 anos.1 Para as mulheres, é o início da menstruação, que ocorre em média entre 12 e 13 anos.2 3 4 5 No século XXI, a idade média em que as crianças atingem a puberdade é menor em comparação com o século XIX, quando tinha 15 anos para meninas e 16 para meninos. Este é, possivelmente, devido aos produtos químicos em alimentos ou uma melhor nutrição.6
Os hormônios sexuais se diferem para os homens e as mulheres, mas não são totalmente exclusivos de cada sexo. Nos homens, os testículos secretam entre outros hormônios a testosterona e nas mulheres o ovário fabrica o estrógeno. As gônadas e as suprarrenais de ambos os sexos produzem o estrógeno e testosterona, mas é variável a quantidade. As características biológicas são universais e ocorrem de forma semelhante em todos os seres humanos.
Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.
A sexualidade do adolescente
Paralelamente ao início da maturidade sexual também o comportamento sexual começa a se desenvolver. Esse desenvolvimento é um processo muito complexo e é fruto da interação de vários fatores - desenvolvimento físico (ver acima), psicosocial, a exposição a estímulos sexuais (que é definida pela cultura), os grupos de contatos sociais (amigos, grupos de esporte, etc.), e as situações específicas que permitem o acesso à experiência erótica.
O início do desenvolvimento sexual se encontra já na infância. Não apenas os casos de abuso sexual, mas também as experiências quotidianas de troca de carinho e afeto, de relacionamentos interpessoais e de comunicação sobre a sexualidade desempenham um papel importantíssimo para o desenvolvimento do comportamento sexual e afetivo do adolescente e, posteriormente, do adulto. Importantes aqui são sobretudo processos de aprendizado através do modelo dos pais: em famílias em que carinho e afeto são trocados abertamente e em que a sexualidade não é um tabu os adolescentes desenvolvem outras formas de comportamento do que em famílias em que esses temas são evitados e considerados inconvenientes.
Sexo entre adultos e adolescentes
Ver artigo principal: Idade de consentimento: comparação entre os países
A relação sexual entre adultos e adolescentes é regulada pelas leis de cada país referentes à idade de consentimento. Alguns países permitem o relacionamento a partir de uma idade mínima (12 anos na Arábia Saudita, 13 anos na Espanha, 14 no Brasil, Portugal, Itália, Alemanha e Áustria, 15 na França e Dinamarca, 16 na Noruega). Para além das restrições legais, a questão é muitas vezes tratada como um problema social, chegando alguns setores da sociedade a pregar aabstinência sexual nesta faixa etária.
Sexualidade e contracepção
No estudo de 1983, 30% das moças e 50% dos rapazes diziam ter tido a primeira relação sem proteção, por crerem que não se engravida tão facilmente;2 já em 1994, 80% das moças e 76% dos rapazes alemães diziam ter utilizado algum tipo de método contraceptivo já no primeiro ano de vida sexual ativa.13 As principais razão para a pouca proteção é sobretudo pouco ou mesmo falso conhecimento: os adolescentes frequentemente não conhecem suficientemente o ciclo menstrual mas julgam saber quando podem ter sexo sem proteção e sem risco de gravidez. Em comparação às moças os rapazes têm um maior defict de conhecimento. O esclarecimento sobre a sexualidade ainda tende a ser feito por amigos ou livros e não em casa
Contracepção (português brasileiro) ou contraceção (português europeu) ou controlo de natalidade (português europeu) ou controle de natalidade (português brasileiro) é o regime de uma ou mais ações, dispositivos ou medicamentos de modo a prevenir ou reduzir a propensão de uma mulher se tornar grávida ou "dar à luz". Estas ações, também conhecidas como métodos anticoncepcionais, são fundamentais hoje em dia para o planejamento familiar.
Fisiologia reprodutiva
Ver artigo principal: Biologia e orientação sexual
- Masculina: Ereção, Ejaculação,
- Feminina: Menstruação, Gravidez, Parto, Aleitamento
O ato sexual ou relação sexual é a denominação geral dada à fase em que dois animais com reprodução sexuada, mais especificamente o ser humano, realizam a ação física de junção dos seus órgãos sexuais, originalmente para a transmissão do gameta masculino ao feminino. Contudo, nem sempre tem uma função reprodutiva.
A relação sexual humana pode ser dividida em preliminares,1 ocorrem antes do ato sexual e o ato sexual propriamente dito. As preliminares, diminuem a inibição e aumentam o conforto emocional dos parceiros e também podem levar à excitação sexual dos parceiros, resultando na ereção do pênis e na lubrificação natural e dilatação da vagina. O ato sexual permitir que se alcance uma satisfação sexual, preferencialmente mútua, ou o orgasmo, existindo uma ampla possibilidade da incompreensão da forma que o ato sexual se apresenta e seus objetivos são diversos e conflituosos.
Quando há uma estimulação eficaz do pênis (ou pênis), determinadas formas de coito são muito menos eficazes do que a estimulação do clitóris, o centro do orgasmo da fêmea, porque é pequeno e exterior à vagina[carece de fontes]. Até 70 por cento (em 19746 ) das mulheres raramente ou nunca conseguem o orgasmo durante o coito sem estimulação direta e simultâneo do clitóris com os dedos ou o outro instrumento[carece de fontes]. A maioria das mulheres que requerem tal estimulação direta, ou ignoram ou negligenciam que este fato já é vistos como um dos sinais comuns da anorgasmia feminina.
Ética e legislação sexual Ao contrário de algumas outras atividades sexuais, o coito vaginal raramente sofreu tabu na regiões religiosas ou por autoridades do governo, porque a procriação é de natureza essencial à continuação à espécie ou de toda a linha genética particular, que a confere um caráter positivo, e certamente, permitiu a maioria de sociedades de continuar a priorizá-la. Muitas das culturas que proibiram a atividade sexual inteiramente já não existem; uma exceção é os Shakers, um seita docristianismo que tem quatro divisões na sua corrente. Há, entretanto, muitas comunidades dentro das culturas que proíbem seus membros de ter qualquer tipo de atividade sexual, especialmente membros de ordens religiosas e os sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana e monges budistas. Dentro de algumas ideologias, o coito foi considerado a única atividade sexual "aceitável".7 As estritas relações que designam o que é "apropriado" e o que é "inapropriado" nas atividades sexuais esteve presente na cultura humana para centenas dos anos. Estes incluíram proibições de contra às posições específicas, mas mais frequentemente de encontro:
- Coito entre os parceiros que não são casados (este é referido às vezes como fornicação)
- Coito onde uma pessoa casada faz sexo com alguém que não seja o cônjuge (chamado adultério ou sexo extra-conjugal)
- Coito entre parceiros que não são casados em troca de uma retribuição (chamada prostituição).
- Coito entre parceiros do mesmo sexo (chamado homossexualidade)
- Coito com um parente próximo (chamado incesto).
- Coito com uma criança (chamadas pedofilia).
- Coito entre parceiros de espécies diferentes (chamadas bestialismo ou zoofilia).
As maiores controvérsias ocorrem em algumas sociedades onde há ou havia tabus (sociais, religiosos e às vezes legais) contra as relações sexuais entre pessoas de origens étnicas, tribais ou de classes sociais diferentes (por exemplo, castas).
Algumas culturas e religiões, tais como o islamismo e o judaísmo, proíbem o coito durante o período da menstruação de uma mulher, pois seus textos sagrados o proíbem especificamente.
O sexo no cérebro
O impulso sexual é basicamente o resultado de um coquetel de substâncias químicas liberadas no sangue pelo cérebro (como a dopamina que deixa as pessoas felizes e em contato com outros hormônios desencadeiam uma sensação similar ao barato induzido por drogas dando a sensação de "loucamente apaixonados"), que estimula a produção de hormônios, sobre tudo de testosterona (hormônio masculino) e estrogênio (hormônio feminino). Alguns elementos ao nosso redor também podem desencadear a liberação dessas substâncias, como uma música ou um odor específicos e até uma pessoa que tenha determinadas feições. Quando envelhecemos, os níveis desses hormônios, sobretudo o de testosterona, diminuem. É importante entender que todos os ideais românticos, os sentimentos de amor e os altos e baixos que você poderá vivenciar em um novo relacionamento amoroso estão quimicamente ligados e não constituem o encontro enigmático e místico de duas almas, como tanta gente quer acreditar.8