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INTRODUÇÃO: Novas tecnologias chegaram às escolas, mas atravessaram bissextos, se adaptando aos laboratórios de Informática e preparações de alguns profissionais que se decidiram, por conta própria ou por capacitações de grupos, patrocinadas pela instituição que trabalha. E fizemos. Acreditamos neste empreendimento, como motivacional, mas, também, como motivo de adaptação do aluno a um novo campo exigido no mercado de trabalho – a prática da informatização. E a escola, composta de laboratório, pôde assumir este primeiro incentivo, projetando a inserção do aluno em práticas da aprendizagem, dosadas de atividades com o computador, com planejamento e supervisão.Já era tempo de usarmos as novas tecnologias como pilares, quatro disciplinas, para motivação das nossas aulas de geometria com alunos da 5ª série; encontrar saídas, contextualizando, firmemente, nossas práticas de ensino, com inovação, competência e conteúdo. Como objetivo maior, dar condições do aluno construir um “cartão para o dia das mães”, e especificamente: conhecer as principais figuras geométricas planas, suas características e propriedades; pintar, após impressão, a arte gráfica das páginas 1 e 2 do cartão; escrever na página 3 uma dedicação afetuosa, com estruturas ortográficas e de concordâncias, supervisionada pelo seu professor de português; conhecer as ferramentas básicas de “auto formas” do aplicativo da MicrosoftWord® para aplicações da geometria plana e das artes gráficas.
METODOLOGIA: Com avaliação contínua, a experiência foi realizada no laboratório de Informática da Escola VG, 10 computadores e 1 impressora. Uma turma (5ª série) foi dividida em dois grupos, 20 e 19 alunos, cada um preparado em 5 horas/aulas antes do experimento, para familiarização com as ferramentas do soft. Objetivos e plano foram repassados aos mesmos. O material para a confecção do cartão: uma folha A4, rosa, verde ou branco (por aluno), na qual seria impresso em uma só face, no esquema de poder ser dobrado duas vezes, compondo a frente, uma arte poligonal de figuras geométricas planas, traçada em ordem decrescente, função de perguntas e conhecimento do aluno. Ao final, seria pintado, a gosto. A página 2, esquerda interna, comporia uma figura pesquisada no comando
RESULTADOS: Os alunos se empenhavam em terminar as atividades, como se isso fosse um prêmio. Os computadores aceleram a concentração e é necessário orientações para o controle das atividades. Dificuldades motoras com o mouse levaram D e G a ultrapassarem 3 e 4 minutos além do determinado. A ordem no tamanho das figuras, na arte gráfica, revelava acertos ou não de conhecimentos de propriedades e características. A e J não estavam bem, pois não reconheciam losangos e paralelogramos, completamente. Os retângulos, quadrados e círculos, foram as figuras mais conhecidas com suas propriedades. Os alunos F, G e I, conseguiram desenhar a base menor do trapézio, como uma das diagonais do hexágono regular já solicitado.
O comando “colunas” do Word deveria ser mais treinado, assim como a figura do terceiro quadrante, do papel, que deveria ser posta de cabeça para baixo, para, com a dobra, ficar correta. Um foi o caso do título do cartão, despercebido por dois alunos, quando necessitaram de ajuda para o conserto do mesmo.
A concentração, o cuidado da simetria nas dobras, as imagens, cada qual mais importante, para uns e para outros, deixava claro o sentimento de vaidade e a satisfação dos alunos na construção de seu próprio cartão, que deveria ser entregue a sua mãe. A dedicatória, que já veio pronta e corrigida pelo seu professor, pôde complementar o que eles queriam dizer de coração. Comentou D, quando veio mostrar sua produção: “mãe não vai acreditar queu fiz no computador”.
CONCLUSÕES: A união multidisciplinar proporcionou individualmente, objetivo característico de cada área alcançada. Porém, entre cada uma dessas disciplinas, os links interdisciplinares puderam alcançar um produto chamado de competência. Os alunos aprenderam a desenvolver um “cartão de homenagem”, com interesse comum entre as disciplinas. Pouco comum, pudemos unir Matemática e Português com um único objetivo – a produção de um trabalho, através de ferramentas tecnológicas (Informática) e Artísticas.
Conseguimos alcançar grande parte dos objetivos da geometria, pois o soft facilitou na construção das informações desses saberes. E mesmo com suas dificuldades diante dos computadores, os alunos não perderam a motivação em um só momento. Quatro alunos mostraram dificuldades com a máquina, mas tiveram a chance de lutar e vencer os bloqueios. Perceberão, com o tempo, que a vida é bem parecida.
A comunicação do cartão pôde expressar imagens, com técnica digital, mas também com supervisão na linguagem e de forma correta, qualquer que fosse a mensagem de cada criança, para mamãe. A verdade é que cada ciência pôde colaborar para que isso fosse feito, mesmo com dificuldades, pois é questão apenas de vivência. É assim que o mercado exige: conhecimento aplicado à técnica, competência para produzir. É preciso que nós educadores nos unamos para mudarmos um pouco o marasmo de nossas aulas isoladas. Que desenvolvamos uma aprendizagem significativa e levemos nosso aluno a praticar o seu conhecimento.
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