quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

INÉDITO, FAINTVISA PROJETA O CURSO:
PÓS GRADUAÇÃO

LATU SENSU NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO


AGUARDEM, DENTRO DE POUCOS DIAS, TODAS AS INFORMAÇÕES!

domingo, 21 de novembro de 2010

Iº COLÓQUIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


Em continuação às atividades marcantes desde último semestre com o “Iº WORKSHOP DE MATEMÁTICA”, a Coordenação do Curso de Matemática da FAINTVISA promoveu o “Iº Colóquio de Educação Matemática” nas tardes de 17, 18 e 19 de novembro 2010.
Este encontro apresentou Trabalhos de Conclusão de Cursos do último período e projetos de iniciação científica de alunos de outros períodos. Temas como: “Concepções Operacionais de Números Inteiros” (Profª Alessandra Menezes,
“Educação de Trânsito: Uma nova Perspectiva para a Resolução dos índices Estatísticos de acidentes” (Prof. Jaime Lira), “Breve Análise sobre As dificuldades dos Docentes no ato do Ensino dos Axiomas no Ensino Fundamental II e Médio” (Prof. Edivaldo Farias),
“A Balança Interativa como Ferramenta de Aprendizagem da Álgebra no Ensino Fundamental II” (Prof. Saulo Costa), “A Matemática Ensinada com Afetividade” (Prof. José Sandro Batista)
e “Quanto Custa Uma Vida fora de seu Habitat?” (artigo publicado na última 62º Reunião anual da SBPC, com Maria Cardoso, Ayrla Bezerra, Anderson Oliveira e Isla Alves), foram os maiores destaques do evento.

Segundo, o Coordenador do Curso, Professor Ms. Adegundes Maciel salientou na abertura do evento que, A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA VEM, AO LONGO DO TEMPO, GANHANDO ESPAÇO NO CENÁRIO ACADÊMICO E PROPORCIONANDO MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO NOS MEDIADORES DOS SABERES. É NECESSÁRIO SOCIALIZAR CONHECIMENTOS, CONSTRUIR FERRAMENTAS QUE AUXILIEM E NOS CONDUZAM À APRENDIZAGEM DESSES SABERES. [...]
A COORDENAÇÃO DO CURSO DE MATEMÁTICA TEM A HONRA DE MOSTRAR SUAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS E DE SEUS ATORES – PALESTRANTES PROFESSORES – PRODUTO DA CASA, NO EXERCÍCIO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, PRONTOS PARA O MERCADO DE TRABALHO. Ao final, [...] ESTAMOS FELIZES POIS CUMPRIMOS OBJETIVOS IMPORTANTES DE NOSSO PLANEJAMENTO.
Não podemos deixar de destacar a presença dos alunos do Curso de Lic. Plena em Biologia.
Assim, como, dos alunos de vários períodos que, com muita dedicação, nos deram apoio na organização suporte e beleza diante dos demais colegas, distribuindo sorrisos e esperança aos partícipes.











Nossos agradecimentos aos professores que estiveram conosco a todo o momento, nos prestigiando, debatendo. O folclórico Prof. João Andrade, o sério sorridente e competente Prof. Gleidson Dumont,
a simplicidade e experiência acadêmica do Prof. Amaury Campos, a seriedade do Prof. Hélio Rodrigues em suas colocações fundamentadas,
o grande pesquisador estatístico Prof. Cláudio Roberto, o nosso "Arquimedes FAINTVISA" Prof. José Marcelo com sua barba geométricamente moldada
e a graciosidade do sorriso pedagógico da Profª Edilene Rocha.

Assim, pudemos perceber que, sozinhos, nunca poderíamos realizar encontros científicos como este.
Agradecemos, também, a nossa Coordenadora Geral de Graduação Profª Ms.Gilberlande Bezerra que nos apoiou para que este encontro acadêmico não deixasse de acontecer, um grande momento de socialização e de divulgação de conhecimentos.
Que realizemos o maior Workshop Institucional do interior de Pernambuco: IIº WORKSHOP DE MATEMÁTICA - FAINTVISA 2011. ESTA É A NOSSA META.
QUE DEUS - O MAIOR DOS GEÓMETRAS DO UNIVERSO - ESTEJA SEMPRE CONOSCO.
Coordenação do Curso de Lic. em Matemática.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Resolvendo um pedido!

(12, x, y, 4)>>> os 3 primeiros em PA >>>(12 + y)/2 = x
>>> os 3 últimos em PG >>>>> y² = x.4

Resolvendo este sistema, acaba o problema.
Um abraço !

Prof Maciel

sábado, 29 de maio de 2010

QUANTO CUSTA UMA VIDA FORA DE SEU HABITAT?

Maria Cardoso
Isla Alves
Anderson Oliveira
Ayrla Bezerra
Walkíria Santiago
Adegundes Maciel
Ao Comitê da SBPC-62ª Reunião Anual-Natal-julho
Introdução: O mundo evoluiu e o homem vem procurando se adaptar às verdadeiras mudanças sociais. O comportamento competitivo do mercado à formação do cidadão e as novas tecnologias favorecendo a comunicação digital, tem proporcionado mudanças na Escola Fundamental e a postura de seu professor diante dessas necessidades. A prática tradicional perdeu o seu espaço na sala de aula e o aluno já percebeu que deve tomar uma nova postura. O laboratório de Informática, por exemplo, ajuda alunos a complementar um trabalho de campo, com informações virtuais e possibilita a confecções de mídia, folders, folhetos e outros, socializando experiências com outros colegas. Saímos um pouco da sala de aula e continuamos trabalho anterior objetivando, desta vez, calcular despesas mensais de animais em cativeiro em Zoológico de Recife, praticando Operações Fundamentais, cálculos com moedas, vida de animais silvestres, alimentação e necessidades, num processo interdisciplinar entre Matemática/Biologia em ambiente de Biodiversidade e produzir uma mídia para socializar os resultados na Escola. Até que ponto vale apena privar um animal longe de seu habitat a satisfazer interesses humanos? Supostamente por um motivo justo, poderíamos aceitar com limites, uma atitude animalesca como esta. Mas qual seria este limite?
Metodologia: A experiência foi realizada no “Parque Zoo-botânico de Dois Irmãos” – Recife com alunos do 3º Ciclo da Escola VG. Duas aulas foram suficientes para mostrar o projeto do evento, como de preenchimento de questionário in loco para confeccionar relatório dos animais. Lápis e cadernos, por grupo. Oitenta alunos distribuídos em dezessete equipes puderam escolher até três animais para pesquisa. Os melhores trabalhos foram publicados na escola sob painel de apresentação – Verde-emburrachado. Estes foram organizados em folhas de papel A4 e colados, na qual estariam: foto da espécie silvestre, textos científicos e de despesas (por cativeiro) e foto da equipe responsável. Uma máquina digital registrou cada passagem dos grupos. Dois professores, três estudantes do Curso de Matemática e um de Biologia da FAINTVISA-PE coordenou o evento durante quatro horas. Cada equipe entrevistou a nutricionista responsável pelos cativeiros do Horto. Os cálculos das despesas e alimentos de 14 entre os 17 silvestres escolhidos (3 faleceram) e relatórios foram trabalhados em sala de aula. Para complementar os trabalhos, cada equipe utilizou a Internet em laboratório de Informática da Escola para colher dados e informações científicas de cada animal e ser publicada em folders e painel a comunidade escolar.
Resultados: Das atividades proferidas ficou evidente, nos alunos, muita motivação para a realização das entrevistas. A curiosidade e a contextualização dos cálculos que tiveram de ser executados, trouxeram uma novidade especial para grande parte das equipes. O único problema ficou por conta da nutricionista que era apenas uma a dar conta de todas as informações. Ninguém mais estava autorizado, mas com compreensão, procuramos colaborar para que todas as equipes contemplassem seus objetivos. Nenhuma poderia repetir o animal.
Destacamos despesas: entre o solitário Leão e o Tigre Siberiano praticamente iguais (R$ 1.300,00/mês); o Hipopótamo, que despertou as crianças, impressionou com uma despesa de R$6.000,00/mês, mas foram convencidas pelo seu tamanho como de maior porte do Zoológico; a Arara Juba tem a metade das despesas em relação às Araras Azuis que, com R$ 71,00/mês já sobrevivem 18 anos em cativeiro, fato curioso aos alunos “um animal tão importante e pouca despesa”; a Hárpia solitária comoveu a todos com sua beleza e com tão pouca despesa (R$ 26,00/mês); o Topete, com 129, a Anta com 240 e o Urso com 730 reais/mês chamaram menos atenção que a Jibóia Albina que aferia apenas R$ 7,00/mês. “Acho que mamãe criaria uma jibóia, pois comeria menos que meu gato” – brincava um dos alunos.
Conclusão: Contextualizar na Biologia e na Matemática as Operações Fundamentais com moedas, não foi difícil. Difícil foi tentar mostrar às crianças dentro de uma Biodiversidade, a presença de cativeiros, onde mostramos os números, mas também, a amargura da prisão reprovada por todos. Já para os adolescentes, a compreensão de que aproximar os animais silvestres, nessas circunstâncias, até que nos ajuda a refletir, criticar, construir opinião, compreender, ou também educar para o sentido da liberdade da espécie para a natureza. A notícia de óbito (natural) da Onça, do Macaco Reshus e de um Rato, nos deixa dúvida por mais que provem o contrário, da forma a qual seria viver na prisão. Coletamos os dados e montamos uma mídia em mural de exposição na Escola. Nos folders-relatórios proferidos, acompanhamos as críticas dos alunos, mas não foi possível encontrar em qual limite um animal poderia viver em cativeiro sob prisão perpétua, como a nossa Onça que nasceu e morreu, e que nunca sentiu o prazer da liberdade. "Suprima o pedestal, de repente você estará ao nível das crianças. Você as verá não com olhos de pedagogos e chefes, mas com olhos de homens e crianças, e com este ato você reduzirá seguidamente a perigosa separação entre aluno e professor que existe na escola tradicional" (FREINET, 1977).

POR QUE TRIÂNGULOS? SEM PRECONCEITOS.

Adegundes Maciel
Ao Comitê da SBPC-62ª Reunião Anual-Natal-julho.
INTRODUÇÃO: Com o advento das novas tecnologias, globalização, exigência do mercado de trabalho, comunicação digital em alta velocidade e tantas outras novidades, a Educação não poderia ficar “amargando” entre quatro paredes à quadro e giz, permanecer tradicional, fechando suas portas ao mundo Contemporâneo lá de fora. No ensino da Matemática, por exemplo, jogos educativos, softwares didáticos ou vídeos motivadores, são condimentos atrativos que ajudam os alunos na prática da aprendizagem. Não tem sido fácil admitir preconceitos aos vídeos em sala de aula: “o professor não quer dar aula hoje, vai passar um vídeo”, assim é tratado. Neste sentido, procuramos investigar o potencial do vídeo “Por que triângulos?” numa Escola Municipal do Recife, no Ensino Fundamental e PROJOVEM Urbano, antes de uma aula tradicional de Geometria. Até que ponto o rendimento desses alunos poderia ser beneficiado num ambiente de aprendizagem significativa? Nossa hipótese é que, em ambiente motivador e de contextualização, esses alunos obtenham um melhor aproveitamento na construção dos saberes, mesmo que seja em uma aula tradicional.
METODOLOGIA: A experiência aconteceu no auditório da Escola VG e mobilizou 38 alunos/turma sorteados. Metade destes para assistir ao vídeo (24’) para, logo após, assistirem à aula expositiva (9’) composta de Elementos Fundamentais e Classificação dos Triângulos, sem acompanhamento escrito pelos alunos, mas com pincel e lousa pelo professor. A outra metade não assistindo ao vídeo, participou da mesma aula expositiva do 1º grupo. Os dois grupos responderam um mesmo instrumento de 24 questões sobre conteúdo da aula expositiva. O vídeo confeccionado mostra imagens estratégicas dos triângulos em estruturas metálicas de cobertas e pilares na construção civil, objetos que impunham segurança e rigidez em suas articulações, assim como: cobertas do Aeroporto Guararapes e Centro de Convenções de Pernambuco, Parque de Diversões Mirabilândia, guindastes, torres de alta tensão... A importância dos triângulos no dia-a-dia, e a demonstração da sua singular propriedade de Rigidez – com a ajuda do “metro do pedreiro” e participação de alunos no ensaio–. O clipe tem duas paradas internas entre capítulos, para reflexões e interação com os alunos, relativo ao capítulo anterior, podendo ser pausado a qualquer momento, caso necessário.
RESULTADOS: Ninguém no auditório declarou já ter assistido algum vídeo de Matemática. Logo, a novidade foi marcante para o 1º grupo. Os alunos do IIº Ciclo que não assistiram ao vídeo antes da aula tradicional obtiveram uma média de 48% de acertos no instrumento de 24 questões, enquanto que, para os que assistiram ao vídeo foi de 81,5% de acertos, com uma vantagem de 33,5%. O rendimento a mais, proporcionado pelo vídeo aos alunos do PROJOVEM foi de 27,3%, percentual bem próximo da média geral obtidas pelas turmas de IIIº e IV Ciclos (26,3%). O que correspondeu uma média de rendimento global entre IIº, IIIº, IVº Ciclos e PROJOVEM de 29,03% a mais, para quem não assistiu o vídeo. Durante os intervalos que o filme proporciona, foram percebidos comentários a respeito dos triângulos no Parque de Diversões: “vou verificar, quando minha mãe me levar, quantos triângulos tem a roda gigante?” Inevitável que o Parque fosse o centro dos comentários, mostrando a presença incansável de triângulos a favor da segurança, impressionou as crianças, pois nunca imaginavam como eles eram importantes no funcionamento daqueles brinquedos. O capítulo final do vídeo mostrou os efeitos da propriedade de rigidez no triângulo e muitos precisavam testar com a prática também, quando o fizemos depois de assisti-lo.
CONCLUSÃO: Planejamento e estrutura bem montada torna o vídeo didático de Matemática, grande ferramenta no exercício do saber. O preconceito ficou vencido pelo apoio das novas tecnologias. Trabalhar com projetos é melhor que arriscar o imprevisto ou continuar com o “mesmismo” diante de um aluno que já entendeu essa mudança. A interação entre aluno/vídeo/professor (SERNA, 2000), é a condição magna para um vídeo didático. “Por que triângulos?” contextualizou no ensino da Geometria, mas acrescente ainda pela sua característica de mostrar várias aplicações do dia-a-dia, inclusive a de lazer das crianças – os triângulos impondo segurança aos movimentos da Roda-gigante ou Kamikaze no parque Mirabilândia–. As músicas e lugares bem atrativos puderam torná-lo motivador, capaz de promover o rendimento nos alunos à atenção dispensada, na aula tradicional. Concluímos que, no instrumento de vinte e quatro questões, quem assistiu ao vídeo acertou oito questões a mais em relação a quem não o assistiu. Que este material deva ser aproveitado em atividades da Geometria como ferramenta motivadora da aprendizagem. Vídeo-Didático não existe, mostre responsabilidade com competência para que esta prática o favoreça. Adote o contexto e motive seu aluno que a aprendizagem acontece e o preconceito desaparece.

domingo, 25 de abril de 2010

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quinta-feira, 25 de março de 2010

O PEDAGOGO EMPRESARIAL,VALORES E A VALORIZAÇÃO HUMANA NA EMPRESA

Débora Cézar
Maria Chaves
Adegundes Maciel
Ao Comitê da SBPC-62ª Reunião Anual-Natal-julho.
INTRODUÇÃO: O tema Valores Humanos nas Organizações Empresariais vem sendo discutido por muitos grupos da sociedade nos últimos anos. Entretanto, na maioria das vezes, as empresas projetam as estratégias e as desprezam no meio do percurso, deixando apenas nos afixados dos muros, as boas intenções iniciais. Com isso, muitos colaboradores acreditam que estas empresas funcionam apenas como geradoras de rendimentos e de pagamentos de seus trabalhadores. É preciso que haja na empresa a conscientização de se trabalhar valores como a ética, o comprometimento, empatia e qualidade entre outros. Diante deste fato, cabe ao Pedagogo Empresarial – Consultor Interno da
Empresa – de recursos humanos, contribuir para a melhoria dessas relações humanas, dando continuidade ao trabalho que deve ter sido realizado, também, dentro de unidades escolares. O objetivo dessa pesquisa é de investigar a valorização do ser humano no ambiente de trabalho, o como e o quando ela acontece e Valores da Empresa. Importa na pesquisa o fato de que quando o indivíduo é valorizado ele acredita mais em si mesmo, ocorrendo, assim, maiores benefícios pessoais e, conseqüentemente, também para a Empresa. O Pedagogo Empresarial, com suas atribuições e competências, deverão contribuir para que tudo isso se concretize.
METODOLOGIA: Esta pesquisa foi realizada numa abordagem qualitativa através de dois instrumentos compostos de sete itens de questionamento para o pedagogo e doze itens para a categoria dos funcionários comuns. Participaram três empresas públicas e três privadas. Como sujeitos, escolhemos de cada empresa, um pedagogo e outros seis funcionários. As categorias para a composição de análise de dados da entrevista foram em relação ao pedagogo: a finalidade do pedagogo empresarial e tempo de serviço nesta área; desempenho do empregado e progresso; necessidade do pedagogo na empresa; melhoria com a influência do trabalho pedagógico. Em relação aos outros funcionários foram questionados os seguintes itens: seu tempo de serviço; sua satisfação; sua insatisfação; relação interpessoal; sua comunicação; integração na equipe; substituição nas ausências; limites para o desenvolvimento profissional; a iniciativa e a participação nas atividades de lazer; a valorização na empresa e o sentir-se valorizado; programas e sugestões de forma de incentivo na empresa e o risco de mudar de emprego para obtenção de melhores benefícios. Uma questão comum finalizou cada instrumento: a ausência e a presença da valorização na empresa como tema livre de resposta e comentários. Isso para ambos os funcionários.
RESULTADOS: Coletamos os dados, depois de classificarmos e selecionados por categorias de respostas, em ambos os instrumentos das entrevistas, pudemos perceber inicialmente que grande parte dos funcionários mais humildes sentiu dificuldades de entender o significado do termo “valores” na empresa. Ficaram evidenciadas diversas limitações na estrutura organizacional da empresa no que tange ao setor de recursos humanos. A falta de integração entre os níveis hierárquicos entre os setores institucionais, o não aproveitamento da capacidade do indivíduo, assim como, a inexistência de canais para a exposição de idéias e de novas metodologias de trabalho, por parte dos funcionários, são algumas fragilidades identificadas na pesquisa. Apenas 30% dos funcionários entendem a importância do pedagogo na empresa. E 90% dos mesmos acreditam que não são valorizados pelo patrão, o que os levam a desmotivação. Metade dos pedagogos não se sente seguros de suas atribuições por falta de apoio de seus superiores. Apenas 9% das entrevistas revelaram satisfação quanto à postura da empresa/valores/funcionários. Quase 80% dos entrevistados acreditam que o lucro e pagamentos dos funcionários são os únicos objetivos da sua empresa.
CONCLUSÕES: É tempo de mudanças. A modernização das empresas já deve se tornar uma realidade. Esqueceram de que sua principal meta não deveria ser a aquisição de equipamentos tecnológicos, mas a aquisição de valores internos a sua própria empresa e de seus recursos humanos. Pedagogia, por trabalhar diretamente com o desenvolvimento humano, tanto no aspecto pessoal como profissional, auxilia no mútuo crescimento, empresa/empregado. Pouco se compreende da importância do Pedagogo Empresarial nas Organizações, um verdadeiro Consultor interno da Empresa. Os valores na empresa, como ética, comprometimento, empatia e qualidade, nem mesmo seus próprios funcionários revelados na entrevista, entendem bem sobre isto. Imaginem a valorização destes próprios funcionários por esta mesma Empresa? Se a empresa tiver recursos financeiros, mas não existir em seu interior a valorização do profissional, o seu desenvolvimento e crescimento ficarão prejudicados. A tendência é de ter um funcionário desmotivado, sem interesse de desenvolver seu trabalho em potencial, um ser isolado que não crê no que faz. Consequentemente, não haverá uma maior produção, trabalho em equipe, comunicação e a preocupação de enfrentar desafios, entendendo (este funcionário) que o trabalho serve apenas como um meio de sobrevivência.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A CONCEPÇÃO DE FRAÇÕES POR ALUNOS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO


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Resumo
O estudo das frações tem se tornado, ao longo dos anos, tema de discussões por grande parte dos educadores matemáticos. Diante deste quadro, podemos perceber a complexidade que existe e o tempo necessário para que o aluno apreenda os conceitos de fração. Objetivando identificar a concepção de frações e de equivalência de frações de alunos nas séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, foram diagnosticados 630 alunos de escolas de Pernambuco. Por meio de um instrumento composto de dez questões, que foram tabuladas e graficamente analisadas, envolvendo frações como: parte-todo, quociente e operador, quantidades discretas e contínuas, além de equivalência das frações, os melhores desempenhos estiveram na 6ª e 7ª séries e a partir do 2º ano do Ensino Médio. Concepções foram encontradas; a presença de figuras nas questões como de quantidades contínuas levaram vantagens de rendimento na maioria dos itens do instrumento.
Palavras – chave: Concepção. Fração. Equivalência.
Abstract
The study of fractions has become, in time, theme of discussions by most of the educators of mathematics. Considering this situation, we may perceive the complexity that exists and the time needed for the student to learn the concepts of fraction. Intending to identify the conception of fractions in students in the final grades of the Elementary School and the Secondary School, 630 students from Pernambuco schools have been diagnosed. Through an instrument of 10 questions, specifically tabulated and graphically analyzed, involving fractions such as: part-whole, quotient and operator, continuous and discrete contexts and equivalence of the fractions, one could see in the results that the best performance was that sixth and seventh grade and from the second year of the Secondary School up. Conceptions were found; the presence of pictures in the questions such as continuous quantities had great advantages in their performance in most items of the instrument.
Key-words: Conception. Fraction. Equivalence.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

TRIÂNGULOS, MAS PARA QUÊ?

Clique aqui para ver publicação. INTRODUÇÃO: O vídeo didático vem se tornando um grande aliado do professor em sala de aula. Mesmo assim, ainda percebemos dificuldades metodológicas dos professores em temas relacionados à Matemática. Foi assim verificado em ensaios de anos anteriores: com alunos do PROJOVEM e dos IIIº e IVº Ciclos da Escola Municipal Vasco da Gama-Recife. O vídeo “Por que Triângulos?” contextualizou e motivou os alunos a estudar triângulos, pois quem o assistiu antes da aula tradicional (MACIEL, 2007, 2008), obteve perto dos 30% a mais de rendimento para quem não o assistiu. Portanto, a motivação e a contextualização dos conteúdos foram capazes de evidenciar esse vídeo como forte ferramenta para aprendizagem. Desta vez, investigaremos alunos do IIº Ciclo desta mesma Escola, adaptando os conteúdos e instrumento de verificação, para ver até que ponto se comporta o “termômetro” da aprendizagem também em crianças menores. Estimamos da mesma forma um aproveitamento próximo dos 30% a mais em relação a quem não vai assistir ao vídeo antes da aula expositiva. Entretanto, com crianças menores a surpresa nos resultados, por muitas vezes, pode se tornar um fato. METODOLOGIA: A experiência realizada no auditório da Escola VG mobilizou 34 alunos sorteados do IIº Ciclo 2º ano, metade destes para assistir ao vídeo (24’) para, logo após, assistirem à aula expositiva (9’) composta de Elementos Fundamentais e Classificação dos Triângulos, sem acompanhamento escrito pelos alunos, mas com pincel e lousa pelo professor. A outra metade não assistindo ao vídeo, participou da mesma aula expositiva do 1º grupo. Os dois grupos responderam um instrumento de 24 questões adaptadas ao Ciclo dos mesmos. O vídeo confeccionado mostra imagens estratégicas dos triângulos em estruturas metálicas de cobertas e pilares na construção civil, objetos que impunham segurança e rigidez em suas articulações, assim como: cobertas do Aeroporto Guararapes e Centro de Convenções de Pernambuco, parque de diversões Mirabilândia, guindastes, torres de alta tensão... A importância dos triângulos e a demonstração da sua singular propriedade de Rigidez – com a ajuda do “metro do pedreiro” e participação de alunos no ensaio–. O clipe tem duas paradas internas entre capítulos, para reflexões e interação com os alunos, relativo ao capítulo anterior, podendo ser pausado a qualquer momento, caso necessário. RESULTADOS: Segundo relatos, ninguém no auditório declarou ter assistido vídeos matemáticos. Logo, a novidade foi marcante para o 1º grupo. Os alunos que não assistiram ao vídeo antes da aula tradicional obtiveram uma média de 48% de acertos no instrumento de 24 questões, enquanto que, para os que assistiram ao vídeo foi de 81,5% de acertos, com uma vantagem de 33,5%. Ainda devemos recordar que o rendimento a mais, proporcionado pelo vídeo aos alunos do PROJOVEM, em ano antepassado, foi de 27,3%, percentual bem próximo da média geral obtidas pelas turmas de IIIº e IV Ciclos (26,3%). Durante os dois intervalos que o filme proporciona, foram percebidos muitos comentários a respeito dos triângulos em parques de diversões: “vou verificar, quando minha mãe me levar, quantos triângulos tem a roda gigante?” Inevitável que o Parque de Diversões fosse o centro dos comentários, mostrando a presença incansável de triângulos a favor da segurança, impressionou as crianças, pois nunca imaginavam como eles eram importantes no funcionamento daqueles brinquedos. O último capítulo do vídeo mostrou os efeitos da propriedade de rigidez no triângulo e muitos precisavam testar com a prática também, quando o fizemos depois de assistir a mídia. Para tanto, usamos o mesmo “metro do pedreiro” que apareceu no clipe. CONCLUSÃO: Planejamento e estrutura bem montada, torna o vídeo didático de Matemática, grande ferramenta no exercício do saber. O tradicional fica vencido pela construção motivada e contextualização dos temas. Trabalhar com projetos é melhor que arriscar o imprevisto ou continuar com o “mesmismo” diante de um aluno que já percebeu as Novas Tecnologias. A interação entre aluno/vídeo/professor (SERNA, 2000), combina com este novo aluno que acredita nas mudanças. “Por que triângulos?” contextualizou no ensino da Geometria, mas acrescente ainda pela sua característica de mostrar várias aplicações do dia-a-dia, inclusive a de lazer das crianças – os triângulos impondo segurança aos movimentos da Roda-gigante ou Kamikaze no parque Mirabilândia–. As músicas e lugares bem atrativos puderam torná-lo motivador, capaz de promover o rendimento nos alunos à atenção dispensada, na aula tradicional. Concluímos que, no instrumento de 24 questões, quem assistiu ao vídeo acertou 8 questões a mais em relação a quem não o assistiu. Que este material deva ser aproveitado em atividades da Geometria como ferramenta motivadora da aprendizagem. Sim, Vídeo-Didático não existe, nós professores é quem o faremos ou não! (MACIEL, 2008). Admitamos que a motivação e o contexto sejam imprescindíveis em sua sala de aula.

HISTÓRIA + MATEMÁTICA = RAZÃO DA BELEZA

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INTRODUÇÃO: A geometria sempre foi importante para a humanidade. Desde os primeiros passos do homem na terra, é possível afirmar que, além da contagem, a arte de medir foi a que teve maior destaque. Segredos foram desvendados por grandes matemáticos e sem a Geometria não teríamos Astronomia, instrumentos para a navegação, sem a navegação, como chegaria civilização nas Américas? Assim percebemos a importância da História com a Matemática. Desta vez, apresentamos em homenagem ao povo Grego, um trabalho contextualizando na História a Unidade de Comprimento e Razões com o tema Beleza Áurea, conceito que, o homem para ser belo, deve-se ao estudo das razões entre medidas em determinadas partes do corpo que se aproximam do coeficiente Phi = 1,618033..., supondo uma escala de coeficientes, na qual coloca as pessoas próximas ou não de serem belas – nas proporções áureas. Objetivamos eleger por duas modalidades, o casal – Miss e Mister 2008 – mais belo do 3º Ciclo da Escola VG: uma pela razão Grega e outra por eleição democrática; comparar os resultados; refletir a importância das medidas no cotidiano das pessoas; evidenciar a importância do corpo humano e sua relação com a aprendizagem matemática, fortalecendo dessa forma, conceitos de auto-estima e auto-imagem como referenciais de identidade social. METODOLOGIA: A oficina foi experimentada na FUNESO – Olinda com 42 pares de alunos da Escola VG do 3º Ciclo. Duas aulas preliminares foram suficientes para descrever o projeto aos alunos, sua importância cultural deixada pelo povo grego, os objetivos do trabalho e a sistemática da oficina. Quatro horas com 20 minutos de intervalo foi o previsto. Por casal, cada criança fazia a leitura das medidas de seu parceiro, preenchendo uma planilha em unidades de centímetros, nela contendo uma coluna para cálculo das razões. Cinco destas levariam a uma média aritmética que classificaria a pessoa dentro de um padrão já estabelecido como, quase bela (entre 1,29-1,49 ou 1,79-1,94), naturalmente bela (entre 1,45-1,56 ou 1,67-1,78) e super bela (entre 1,57-1,66). As razões estariam formadas na ordem das seguintes medidas: Altura/largura da cabeça; nariz-queixo/olhos-nariz; olhos-nariz/nariz-lábio; umbigo-pés/cabeça-umbigo; umbigo-joelho/joelho-pés.
Três professores e dois estagiários coordenaram e registraram o evento com fotos e relatos. Oitenta e quatro planilhas, sete instrumentos de medidas com leituras em metros e polegadas mais alguma réguas foram distribuídos. Cálculos das razões e médias foram conceituados e executados usando calculadoras, além da eleição direta e democrática do casal mais belo.
RESULTADOS: Com muita apreensão, as crianças se comportaram bem até a primeira hora da prática. O número de instrumentos de leitura que foi deficiente para todos e as unidades de metros e polegadas, contidas nos instrumentos, muitas vezes fizeram os mesmos definirem a leitura para polegadas, o que nos levou conferir na maioria das planilhas. Como questionou M35: como pode de meu joelho para os pés só dá 16 cm, se o do meu amigo (H21) que é do meu tamanho deu 44 cm? A maioria dos alunos mostrou-se motivados pela prática divertida e até levantaram hipóteses quanto aos prováveis vencedores ao título de belo e bela do 3º Ciclo. Encontramos alunos preocupados com resultados contrários, coeficientes distantes do belo – que não fossem divulgados –. Atendemos ao apelo sem nenhuma objeção. Quatro planilhas foram desclassificadas por incompreensão. Preferimos publicar apenas os vencedores e os vices nesta ordem, assim: pela razão áurea, as meninas M72 e M32 empatadas, meninos H21 e H29; pela eleição direta (há 30 dias em segredo) M72 e M11, H70 e H38.Com muita surpresa acatamos a vencedora Miss nas duas modalidades, a aluna M72, muito aplaudida por todos. No geral, 21% das meninas e 18% dos meninos encontraram-se na faixa de “muito belo”. Na outra, “naturalmente belo”, estiveram 45% de todos.
CONCLUSÕES: A Geometria com a História da Matemática registrou fatos importantes para a humanidade. Descobertas caminharam com o desenvolvimento cultural de vários povos e desde a antiguidade, certamente têm refletido em sala de aula, muita motivação pelos alunos na arte de pesquisar, seja por curiosidade dos fatos, ou pela sua importância à sociedade. A contextualização motiva a aprendizagem e o aluno até se diverte pela prática do saber. A Beleza Áurea mudou o comportamento dos alunos na aprendizagem das Razões e Unidades de Comprimento, pois havia uma meta para descobrir algo que a todo custo precisaria ser testado. Viram que, em parte, a beleza não tem muito com a razão que foi concebida pelos gregos, para com o conceito do belo de nossos dias. Pois mesmo que a Miss 3º Ciclo tenha vencido pelos dois métodos verificados, para o Mister (menino mais belo) não aconteceu com o mesmo efeito. A cultura de um povo interfere no conceito de beleza e nosso aluno percebeu que este conceito não depende apenas da ciência exata, mas muito do sentimento pessoal de cada um. Verificamos no aluno, a importância das medidas no dia-a-dia, o corpo humano tem matemática, o valor da auto-estima e da auto-imagem é referencial de identidade das pessoas. A melhor Razão é a Áurea, a melhor beleza está no coração!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

TRANSVERSALIZANDO A SEXUALIDADE



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INTRODUÇÃO: Há décadas que a escola vem se adaptando às mudanças sociais. Temas como Novas Tecnologias, Ética, Globalização e Sexualidade têm encontrado espaços nos diversos níveis de ensino sob a forma de discussões ou debates. Esta medida colabora paralelamente nas reflexões dos problemas que dificultam a aprendizagem e a inserção de nosso aluno (como cidadão) numa sociedade mais que moderna, respeitando valores, não fragmentada e sem preconceitos. Desta forma, os temas transversais como, Sexualidade e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) se fortalecem nas práticas de sala de aula, abrindo espaços para a motivação nos exercícios dos saberes. Consideraremos sexualidade as diversas formas, jeitos ou maneiras que as pessoas buscam para obter ou expressar prazer. É basicamente a busca do prazer humano em suas diversas formas. Sentir prazer é vivenciar a sua sexualidade. Como âncoras da atividade, enfatizaremos um vídeo didático e um álbum seriando imagens de doenças venéreas. Com isso, objetivamos conscientizar no aluno a importância do uso de contraceptivos, tanto para prevenir gravidez indesejada, como de doenças sexualmente transmissíveis e colaborar na construção ou formação crítica do aluno sobre a prática do aborto e suas conseqüências na sociedade, assim como em sua vida pessoal. METODOLOGIA: Com a participação de 30 alunos do 4º Ciclo da Escola VG em sala de vídeo de História da FUNESO-Olinda, este estudo de caso teve como ferramenta básica a participação do vídeo didático Uma vezinha só (15’), material que enfoca o dilema vivido pelo casal adolescente, Tininha e Gustavo, diante de uma gravidez totalmente inesperada, resultante da primeira e única relação amorosa, e de um álbum seriado contendo imagens de doenças venéreas para curta palestra (20’). Inicialmente, com utilização de gravador sobre conhecimento e críticas relativos ao uso do preservativo, perguntas foram respondidas livres e verbalmente pelos alunos, a prática do aborto e doenças venéreas; logo após, foi aplicado o vídeo didático; prosseguimos com uma mini-palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis, seus sintomas, como adquirir, como prevenir e as mais comuns, utilizando o álbum seriado; ao final, aplicamos um instrumento escrito composto de cinco perguntas subjetivas, quatro idênticas às do início e individual. Foram classificadas as categorias das respostas, levantadas às intenções principais dos alunos, quanto às influências do vídeo e da palestra com o álbum seriado em suas novas respostas. Levantamento estatístico verificou a viabilidade dos recursos e estratégias aplicados no experimento.
RESULTADOS: Nas preliminares (sem vídeo e palestra) com os alunos, mesmo que no momento prazeroso e com muita paixão, parar para usar camisinha, só sensibilizou 20% dos sujeitos, e mesmo assim, só a metade destes salientou o risco contra a contaminação da AIDS e a gonorréia. Assistindo ao vídeo e a palestra, mais de 70% revelou que pausaria naquele momento para colocar a camisinha conscientizando-se da prevenção de doenças como, AIDS, gonorréia e sífilis, além da gravidez que poderia levar a um aborto e, conseqüentemente, um crime. Antes, 20% dos alunos praticariam o aborto. Assistindo ao vídeo, ainda 16% o fariam. Antes da palestra, menos de 50% e 1% dos alunos diziam que a AIDS e a gonorréia, respectivamente, seriam as doenças sexualmente transmissíveis comuns. Após a palestra, 100% lembraram da AIDS (ou HIV), 53% da gonorréia, 40% do cranco mole, 33% do herpes genital, 17% do linfogranuloma e 20% dos codilomas. A uretrite, candidíase e tricomoníase, apenas um aluno lembrou. Em relação ao aborto legal no Brasil, apenas duas alunas, na gravação preliminar, responderam que só em caso de risco de morte da mãe, seria permitido. Após a palestra, 17% repetiram esta resposta, além da má formação do feto, 87% citaram em caso de estupro e quatro alunos não responderam à pergunta.
CONCLUSÕES: A sexualidade tem se configurado um dos maiores problemas na adolescência dos alunos. A falta de estrutura familiar sem diálogo aberto entre pais e filhos, podem ser os motivos de carência percebidos de informações que refletem na sociedade alto índice de doenças sexualmente Transmissíveis, como também, comportamentos inadequados na pratica de abortos como se fossem puramente atos fisiológicos do dia-a-dia. A lei é muito clara no Brasil, e mesmo assim, pudemos perceber que, muitos adolescentes esclarecidos pela forte mídia que apresentamos, não foram capazes de mudar significativamente (20%, passou para 16%) sua posição quanto à prática do aborto, por aqueles que independem das circunstâncias, executarem tal ação. Por outro lado, o vídeo escolhido influenciou substancialmente na mudança de opinião, quanto ao uso da camisinha, mesmo nos momentos mais impulsivos de uma relação. A ajuda do álbum seriado na palestra, sobre imagens com DST, colaborou de forma memorável na identificação de doenças antes desconhecidas pelos alunos, enriquecendo sua formação escolar e desmistificando mitos do passado difíceis de serem vencidos. A prática de temas transversais como este, deixou clara a possibilidade de motivar alunos às soluções de problemas de interesse pessoal, mas também de cidadania.

HÁ NÚMEROS NA BIODIVERSIDADE COM CATIVEIROS?


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INTRODUÇÃO: O mundo e o homem evoluíram e a educação vem procurando se adaptar às verdadeiras mudanças sociais. O comportamento competitivo do mercado para a formação do cidadão, as novas tecnologias favorecendo a grande comunicação em rede – na arte de informar – tem mudado a postura em grande parte das instituições de ensino do país. O educador percebeu o tradicional pouco expressivo ao sucesso do saber contemporâneo. A educação sente dificuldade em encontrar ferramentas eficazes para que os alunos apreendam conhecimentos ao invés de aprender conteúdos. Logo, configurar novas tecnologias na educação é como fazer criar novas ferramentas de ensino caminhando em direção a três pilares à verdadeira aprendizagem: a motivação, a contextualização e a linguagem coloquial, modernizando a formação do saber do nosso aluno. Com isso, temas como meio ambiente ou biodiversidade podem colaborar com uma boa prática multidisciplinar no ensino da Matemática, Português e Ciências. Dessa forma, procuramos objetivar o cálculo de Áreas e Perímetros de cativeiros silvestres em parque zoológico; sintetizar criticamente as condições de sobrevida como, higiene, conforto e alimentação em habitat inventado pelo homem e confeccionar grande painel com relatórios, textos e imagens dos animais e das equipes responsáveis.
METODOLOGIA: A experiência foi realizada no “Parque Zoo-botânico de Dois Irmãos” – Recife com alunos do 3º Ciclo da Escola VG. Oitenta alunos em dezessete equipes puderam escolher até três animais para pesquisa. Os melhores trabalhos foram publicados na escola num painel de apresentação. Duas aulas foram suficientes para mostrar o projeto do evento, o material de medidas e como preparar um esboço de campo (desenhos dos cativeiros), além de preenchimento de questionário in loco para confeccionar relatório de sobrevida dos animais. Lápis e cadernos, trenas e fitas métricas por grupo. Uma máquina fotográfica digital registrou cada passagem das equipes. Dois professores e dois estagiários coordenaram o evento durante quatro horas. Os cálculos de áreas e perímetros, assim como, relatórios críticos foram trabalhados em sala de aula, respectivamente, com professores de Matemática e Português coordenados pelo de Ciências. Para complementar os trabalhos, cada equipe utilizou a Internet em laboratório de Informática da Escola, para colher dados e informações científicas de cada animal. Estes foram organizados em folhas de papel A4 para publicação naquele painel a ser exposto, nas quais estariam foto da espécie, textos científicos e críticos por cativeiro e foto da equipe que trabalhou.
RESULTADOS: Em avaliação contínua, pudemos perceber um entusiasmo acentuado dos alunos em relatar aspectos críticos da sobrevida do animal escolhido. Mesmo assim, ficou clara em relatórios a fidelidade dos fatos, como a de elogios feitos por oito equipes que inspecionaram animais em ótimas condições de tratamento. Em outro aspecto, clamores foram relatados pelas equipes que visitaram o cativeiro do leão, encontrando-o solitário, triste e com pouca água. Relatos do aluno H34 e da aluna M21 citavam a existência de família desse leão com casal e três filhotes há alguns anos (Equipe E12). Foram relatados, o perigo quanto à segurança em oxidações das grades laterais e superiores em diversas jaulas de mamíferos. Três equipes sentiram dificuldades na leitura de instrumentos, pois estava presente a unidade de polegadas paralela a de metros, quando foram corrigidos a tempo. O cálculo da área do cativeiro do hipopótamo foi mais trabalhoso, pois era a de um setor circular irregular (raio variado) e o fizemos por estimativa. Não encontraram dificuldades nas demais áreas, onde havia retângulos, quadrados e círculos, como, em todas as medidas de Perímetros. A maior área calculada foi a do leão com 900m², como também, uma das menores, a da cobra Jibóia Albina com menos de 4m² recebendo críticas dos alunos.
CONCLUSÕES: A educação vive hoje momentos decisivos que a sociedade impôs. É momento de mudanças no exercício de sala de aula, na postura do educador. O exercício tradicional perde espaço e trabalhando com projetos, isso fica mais evidente. Percebemos que de forma multidisciplinar, agregamos objetivos que contempla a todos que estão envolvidos, mas sabemos que isto funciona com responsabilidades bem divididas. Em nosso estudo, pudemos notar como a motivação foi papel preponderante para alcançarmos o maior e oculto objetivo – a construção da competência – o senso crítico de avaliar quando aquele animal necessitava de maiores cuidados ou não. Se a área ou perímetro de cativeiro que o comportava era satisfatória, a informação científica pela pesquisa em laboratório de Informática (via Internet), assim como o cuidado na montagem do grande painel dos relatórios, favoreceu um senso de grupo e o produto ficou mais significante, pois gerou uma perspectiva de dever cumprido, na linguagem tradicional, mas de competência construída, na linguagem atual. Tivemos dificuldades, mas como evitar, se estamos em fase de quebra de paradigmas? Os objetos de leituras traziam também a polegada como medida a mais e nosso aluno aumentou a atenção para evitar erros. É assim, a leitura do mundo contemporâneo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

TRIÂNGULOS MARAVILHOSOS


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INTRODUÇÃO: O vídeo didático de Matemática tem atravessado décadas de dificuldades na sua exposição em sala de aula. Segundo comentários, em debates nas aulas de pós-graduação de Metodologia do Ensino Superior na UFRPE: “falta capacitação profissional para executar metodologias desta natureza, principalmente no Ensino Fundamental”. Assim como afirma Sonia Sette (1998) "software é software, educativo somos nós", na mesma direção podemos afirmar que não existiria vídeo-didático, mas aquele com matéria significativa, objetivos bem definidos e mediador preparado em condições favoráveis para poder torná-lo didático ou educativo. Apresentamos, nesta oportunidade, novas investigações experimentais, continuidade de um trabalho iniciado com alunos do PROJOVEM em 2007, no qual aplicamos o vídeo “Por que Triângulos?”, como ferramenta motivadora na aprendizagem da Geometria. Nosso objetivo, desta vez, é verificar como se comporta relativamente o rendimento dos alunos do Ensino Fundamental no 3º e 4º Ciclos com a prática de assistir o mesmo vídeo motivador antes da aula tradicional de Triângulos – seus elementos e sua classificação–, para aqueles que não o assistirão antes da aula expositiva. Como hipótese, estimamos um rendimento próximo dos 30%, em relação àqueles que só assistirão à aula tradicional.
METODOLOGIA: A experiência realizada no auditório da Escola VG mobilizou 120 alunos sorteados do Ensino Fundamental, metade destes (15 por série – antigas 5ª, 6ª, 7ª e 8ª), para assistir ao vídeo, 24 minutos, para, logo após, assistirem à aula expositiva. Esta, com 9 minutos, composta de elementos fundamentais e classificação dos triângulos, sem acompanhamento escrito pelos alunos, com pincel e lousa pelo professor. No dia seguinte, a outra metade na mesma proporção (15 alunos por série) foi aleatoriamente escolhida, mas não assistindo ao vídeo, participou da mesma aula expositiva do 1º grupo. Os dois grupos responderam um instrumento de 38 perguntas. O vídeo confeccionado mostra imagens estratégicas dos triângulos em estruturas metálicas de cobertas e pilares na construção civil, objetos que impunham segurança
e rigidez em suas articulações, assim como: cobertas de aeroporto e centro de convenções, parque de diversões, guindastes, torres de alta tensão... A importância dos triângulos e a demonstração da sua singular propriedade de Rigidez – com a ajuda do metro do pedreiro e participação de alunos no ensaio–. O clipe tem duas paradas internas entre capítulos, para reflexões e interação com os alunos, relativo ao capítulo anterior, podendo ser pausado a qualquer momento, caso necessite.

RESULTADOS: Nenhum aluno declarou ter assistido a um vídeo de matemática, logo, a novidade proporcionou um momento muito significativo para o 1º grupo. Os alunos do 3º Ciclo (antigas 5ª e 6ª séries) obtiveram um rendimento a mais para os que não assistiram ao vídeo de 29,45% e 29,04% respectivamente. Para os alunos do 4º Ciclo (antigas 7ª e 8ª séries) foram de 20% e 26,65% os rendimentos a mais respectivamente. Ainda devemos recordar que o rendimento, a mais, proporcionado pelo vídeo aos alunos do PROJOVEM, no ano anterior, foi de 27,32%, percentual bem próximo da média geral obtidas por estas turmas (26,29%). Durante os dois intervalos que o filme proporciona, foram percebidos mais comentários do que perguntas: “se o triângulo tiver um ângulo muito aberto, a propriedade de rigidez continua valendo, professor?” – Claro que sim, respondemos. Mas esta pergunta não ocorreu em um dos intervalos como prevíamos. Imagens como do parque de diversão, mostrando a presença incansável de triângulos a favor da segurança, impressionou várias crianças, pois nunca imaginavam como a geometria era importante no funcionamento daqueles brinquedos. O último capítulo do vídeo mostrou os efeitos da propriedade de rigidez no triângulo e muitos sentiram que precisavam testar com a prática também.
CONCLUSÕES: O tradicional já perdeu espaço para a construção do saber. Trabalhar com projetos é caminho favorável de encontro às novas tecnologias. O Vídeo-Didático deve ser tratado com a mesma importância – impõe planejamento–, interatividade entre aluno/exposição/professor (SERNA, 2000), aplicá-lo à educação, aumenta ainda mais a responsabilidade do mediador, pois este sem experiência pode torná-lo inadequado em qualquer circunstância. "Por que Triângulos?” contextualizou o ensino da Geometria, mas também impressionou pela sua característica de mostrar várias aplicações do cotidiano, inclusive a de lazer das crianças – os triângulos impondo segurança aos movimentos da Roda-gigante ou Kamikaze no parque de diversões. A adição de músicas e de lugares bem atrativos pôde torná-lo motivador, capaz de fazer aumentar o rendimento dos alunos, pela atenção dispensada, na aula tradicional. Dos resultados, pudemos concluir que no instrumento de 38 questões, quem assistiu ao vídeo acertou 10 questões a mais em relação a quem não o assistiu. Logo, percebemos que este material, deva ser aproveitado em atividades da Geometria como ferramenta estimulante da aprendizagem. Sim, Vídeo-Didático não existe, nós professores é quem o faremos ou não! Experimente a motivação e o contexto em sua sala de aula.